quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Olhar de criança

Queria de alguma forma
ser criança pra sempre...
poder brincar sem se preocupar
com o amanhã, com contas,
com nada.
Pena que isso não é possivel.

Queria ser feliz sempre.
Poder a cada instante,
sentir um sorisso em meu rosto
sem nenhum motivo especial,
apenas por viver.
Ah!! isso eu posso!

Com o tempo se descobre
que a alegria da vida
está nas pequenas coisas.
Aquelas que as vezes...
passam despercebidas
só que são elas que tornam a vida
mais colorida...

Percebo também que as flores mais belas
são as mais raras, as mais difíceis de achar
aquelas que se encontram nos lugares mais escondidos
e não se encaixam em todos os lugares.
Ah!! essas são as mais belas.
Como o brilho no olhar de uma criança.

[Percebo também que as flores mais belas
são como o brilho do olhar de uma criança.
Pois são eternas em nossa mente. ]

 
25.07.06

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Como achar a paixão?

          Os anos se passaram e a menina nunca esqueceu do castelo de areia, mas hoje ela sonha com um de verdade e com um "príncipe" para protege-la.
          Sentada na praça, ao ler mais de seus livros, ela olha os casais passeando e se indaga:
         - Como achar a paixão? Como achar o amor? Como saber? Como amar sem viver com o medo de ser de areia?
          Ela volta seus olhos para o livro e seu coração, aos sonhos, esperando pelo dia em que ela viverá o seu "felizes para sempre".

domingo, 29 de maio de 2011

Dear Diary (1)

Não posso mais negar o fato que não sou mais uma criança, que me tornei uma mulher. Chamar pelos pais depois de um pesadelo já não é mais uma opção. 
A vida me obrigar a assumir as rédeas. Mais do que nunca o "aguente as consequências" é real. Já aprendi que um milésimo a mais de esforço pode fazer toda a diferença.
Tenho uma vida toda pela frente, milhares de opções, milhares de caminhos. Tenho que escolher um e nem pensar em "e se tivesse?..". Já me ensinaram, que as coisas ocorrem na hora certa, e que se não foi como eu quis, talvez tenha sido melhor. E também que uma situação mal resolvida, não é resolvida.
Às vezes me parece que a vida tem um roteiro, que sempre que tentamos mudar, as coisas ocorrem como se uma força maior que eu tivesse definido.
Apenas espero que essa tal força saiba o porquê as coisas são assim. E principalmente, que essa seja a melhor opção.





domingo, 15 de maio de 2011

Último Folheto

Eu ia escrever um texto, mas recebi um que me fez lembrar do que minha mãe me ensinou: As coisas acontecem na nossa vida, na hora que devem acontecer. Então espero que gostem desse texto. 


"
FOLHETO!!!

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o
pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.

Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:

-'Ok, papai, estou pronto. '

E seu pai perguntou:

-'Pronto para quê?':

-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '

Seu pai respondeu:


-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '

O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:

-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'

Seu pai respondeu:

-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '

Triste, o menino perguntou:

-'Pai, eu posso ir? Por favor!'

Seu pai hesitou por um momento e depois disse:

-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. '

-'Obrigado, pai!'

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos
caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu.
Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.

Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:

-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este
pequeno menino disse:

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:

-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'

Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:

- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.

- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:

-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '

Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:

-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. '

Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta,
enquanto a campainha soava cada vez mais alta.

Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:,

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '

Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.

Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.

Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!!

Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício,
o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente."

sábado, 7 de maio de 2011

Castelo de areia

Há vários anos atrás, enquanto passeava na praia, vi uma criança sentada na areia, totalmente concentrada na construção de seu castelo de areia.  Após um tempo pude notar que a menina tinha um colega.
Todos os dias eles voltavam ao mesmo lugar e reconstruíam o castelo com base no que o mar não levou, e assim se passaram dias.
Uma vez a menina teve que voltar pra sua cidade, e o menino continuava a visitar o castelo só para garantir que ele estaria lá, caso a menina voltasse.
E não é que ela voltou... E durante mais uma semana, eles cuidavam do castelo.
Na hora de dar adeus, o menino disse:
- Como eu vou cuidar do castelo sem você?
A menina respondeu:
- Castelos de areia, infelizmente não duram.
- É... - diz o menino - somos duas crianças bobas né?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Apresentação

Após algum tempo com várias idéias e textos na cabeça, resolvi colocá-los em algum lugar e torcer para que alguém leia, e mais ainda, torcer para que alguém goste. Então vamos a apresentação, apesar de que todos que chegarem até aqui, devem me conhecer um pouco, então vou pedir que meus amigos me apresentem, comentando aqui. Especialmente, as minhas esposas, para que expliquem a origem do nome do blog.

Amanhã, coloco meu primeiro texto aqui. Ainda estou escolhendo com qual começar.

Então, sejam bem vindos ao meu mundo de idéias e loucuras.